sábado, 3 de maio de 2008

Vitrones Dia das Mães

As vitrines analisadas estão localizadas em ruas de comércio popular em Belo Horizonte. Todas são lojas de roupas que lidam com produtos de comercialização em massa. Todas as fotos foram tiradas durante as semanas que antecedem o dia das mães e através delas podemos observar as diferentes formas de abordar o consumidor.


Anny’s




A vitrine tem uma quantidade de mercadorias muito grande para o espaço físico permitido para exposição, o que dificulta a visualização dos modelos e a compreensão dos cortes das roupas e do perfil da loja. O uso dos modelos em apenas três cores (vermelho, cinza e branco) torna a composição monótona e leva a crer que dentro da loja não haverão outras cores de produtos para a comercialização.

As etiquetas escritas a mão retiram a credibilidade do produto que é associado a uma produção artesanal e não em escala industrial, além de dificultarem a leitura por falta de contraste entre as cores e de poluírem visualmente os modelos.

Na composição da vitrine há a tentativa de exploração de um grafismo e de isolamento da vitrine com a parte interna da loja para diminuir o ruído na leitura das formas das roupas.

CeA


A CeA é uma rede de lojas consolidada no mercado e referência para as lojas de departamento em geral. Nessa vitrine podemos observar que a linguagem não é muito conceitual, mas explora a sazonalidade do comércio.

Os manequins estão dispostos de modo a enfatizar a combinação de roupas escolhida pelos vitrinistas, mas se confunde com o colorido das roupas da parte interna da loja, o que faz com que o observador não tenha um ponto de fixação e não seja seduzido imediatamente diante de tanta profusão.Os materiais gráficos utilizados são Ploters de impressão digital a quatro cores, que também se confundem com os produtos expostos dentro da loja.

O apelo mais forte da vitrine é a forma de parcelamento, ou seja, a loja não tem um perfil de investimento em aspectos mais conceituais, ou baseados no estilo de vida do público, mas se preocupa com o nível econômico dos compradores.

Jey


Do mesmo modo que anterior, a Jey é uma loja bastante direcionada a um público de classe média e classe media baixa. A vitrine é um pouco mais conceitual, trabalha um grande pôster que tenta traduzir um estilo de vida, mas do mesmo modo apela para o bolso do consumidor e

A escolha das roupas procura fazer uma composição com variações tonais de uma mesma cor, o que acaba tornando a vitrine equilibrada, mas monótona. Os ploters de recorte utilizados para a transferência de informações parecem não ter sido pensados dentro da mesma lógica cromática das roupas e da imagem e destoa do resto da composição, bem como a sua altura de aplicação que cobre grande parte dos manequins.

A quantidade de mercadorias exposta também prejudica a compreensão do corte e das combinações feitas nos manequins. As etiquetas de preço são pouco discretas e também criam pontos de tensão na composição, criando uma nuvem de pontinhos cor-de-rosa-choque.

Renner



A Loja tem um perfil mais ligado ao estilo de vida do consumidor. São expostos apenas 3 manequins, cada um traduzindo um “estilo” de vestir. Cada modelo exposto é associado a um tipo de mãe descrita no discurso dos banners. Através dessa conexão a loja cria uma linearidade e dá limpeza a sua fachada permitindo leitura das mercadorias tanto pelo observador posicionado próximo a vitrine como aquele localizado do outro lado da rua. Essa estratégia aumenta as chances de captar olhares perdidos no espaço urbano que cerca a própria loja.

Como as soluções anteriores a vitrine também aborda a promoção e o preço, mas eles são dispostos de modo discreto, mas que podem ser lidos com facilidade pela ausência de profusão na composição.

domingo, 13 de abril de 2008

Museu das telecomunicações

Este é um projeto de museu inovador. A forma de visitá-lo corresponde à maneira como somos expostos à informação e como a absorvemos no mundo atual.

A informação não é exposta de forma linear. Palavras soltas, trechos de imagens e de sons são o material da exposição. E tudo interage ao mesmo tempo. O visitante pode caminhar por toda a extensão da exposição enquanto escuta um trecho de áudio sobre algo não diretamente relacionado. É uma experiência que trabalha com o espaço e o tempo. E por falar em espaço e tempo, porque não falar de Einstein? É esse tipo de associação que o espaço nos propõe. Uma palavra que puxa uma imagem que puxa um som que puxa outra palavra e assim em diante.

No momento considerei a visita uma experiência muito diferente. Mas talvez não seja tanto assim, pois estamos sujeitos a essa dinâmica todos os dias. O que a exposição faz é tornar isso mais evidente.

Mais informações aqui




Display para preservativos

Aí está um típico display para venda de preservativos. Nada de inovador. Aliás, pelo que temos visto, o ponto de venda neste segmento é muito pouco trabalhado. Em alguns casos, há uma separação por marcas, mas neste vemos todas misturadas, sem que nenhuma se destaque proporcionalmente mais do que as outras. Além disso, o mesmo display serve também para venda de balas e chocolates.

Qual será o motivo dessa falta de inovação? De que maneira as fabricantes de preservativos podem dar mais destaque aos seus produtos no ponto de venda?

Fica aí uma questão...

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Estruturas Tensionadas





Olá Pessoal,

Andei dando uma olhada em estruturas tensionadas, ou seja, tendas e etc. Gostei muito dessa aí da MTV para o Music Awards.


Acho que seria um caminho interessante para explorarmos porque a ambiência do lugar é dada muito pelo material da estrutura e da iluminação. Acho que a tecnologia que ele usou está mais relacionada ao tipo de lâmpada, que pela descrição da reportagem parece ser um canhão de leds que combinados criam tons diferentes dos leds comerciais comuns e podem ser reguladas para uma cor RGB específica.Dentro dessa mesma lógica, acho que explorar graficamente as projeções na superfície da tentda estaria muito dentro de nossa proposta.Para quem estiver afim de conferir:


sábado, 5 de abril de 2008

Campanha OLLA

A marca de camisinha Olla, a segunda líder de mercado no Brasil, lançou em 2005 uma campanha que explora as possibilidades dos outdoors. Com tamanhos e posições diferentes ela sugere os vários públicos que o produto quer atingir, e ainda se destaca tremendamente dos outdoors ao redor. Certamente não deve ter sido uma campanha muito barata, mas certamente garantiu uma boa visibilidade da marca.















Além de tudo esta campanha também causou muita polêmica. Muitos disseram ser um plágio da campanha do itaú na mesma época cujo slogan era "Itaú foi feito para você" (Eu vejo como uma paródia). Também lançou a questão de que se o consumidor brasileiro está maduro o suficiente para encarar nas ruas com humor cartazes que falam sobre sexualidade.

Fornecedores de acrílicos e outros em BH

Madeira: Viv'arte Molduras - Rua Aquiles Lobo, 576, Floresta. Tel: 3222-2888
Acrílico e metal (latas): Encaixa - Tel: 3214-2147 - http://www.encaixa. com/ (pra variar)
Acrílico: Acrildam - Tel: 3442-0211 - http://www.acrildam .com.br/
Acrílico: Multscreen - Tel: 3278-2258 - http://www.multscre en.com.br/


Esse pessoal tem clientes muito bons e uma gama de produtos muito interessante. Vale a pena ter na agenda

Dream fashion tour

No último sábado, dia 29 de março, aconteceu em BH o Dream Fashion Tour, um evento que roda o Brasil todo, unindo música e moda. Desta vez fundiram-se um desfile de langeries ao som de Marcelo D2.

Como eventos desse porte são raros em BH vale a pena um comentário sobre a sua estrutura.
Tudo aconteceu no estádio do colégio Pio XII, que não passa de uma quadra coberta, com uma arquibancada de 5 degraus a sua volta. Foi necessário criar uma estrutura que tirasse essa imagem de local esportivo e inserisse o público no glamour do mundo da moda. E até que eles foram bem felizes nisso.

Ao fundo da quadra havia três enormes telões de LED justapostos, criando uma parede iluminada e dinâmica. Chuto que toda e estrutura deveria ter uns 20 metros por 4 metros de altura. A frente do telão havia um palco e seguindo, uma passarela que adentrava às cadeiras da área VIP.








Logo na entrada havia stads dos patrocinadores Monage e Parmalat


Vale ressaltar, então, que mesmo com a falta de lugares que comportem grandes eventos aqui em BH, com uma boa cenografia há sempre como criar ambientes interessantes.